sábado, outubro 11, 2014

Pensamentos e sensações de um sábado - E-mail entre amigas

Queria que estivesse on line só pra dar conta da minha loucura. Pra me fazer refletir, ou apenas pra ouvir meus Pensamentos. 
Lembro como se fosse hoje, e ainda sinto cada minuto daquele ano de 2011 e mais os 15 meses seguintes. Em Outubro de 2011 foi o ápice e meus pensamentos não deram conta da nova realidade. Hoje, há 3 anos depois acontece o que achei que não aconteceria (sim, sempre disse que achava que não seria feliz novamente - apesar de desejar ardentemente). Hoje também já faço as contas de em quanto tempo desejo estar casada e ter filhos. Sim, me preocupo muito com a fertilidade entre outras coisas de família. Mas o ponto não é este..... fato é que estou sendo, em 3 anos, correspondida em algo e o sentimento da perda é tão forte, tão evidente ainda dentro de mim, que não sei se consigo, não sei se quero, não sei se posso seguir adiante. Ninguém gosta de perder, isso fato. Ninguém tão pouco gosta de sentir dores ou sofrer por qualquer coisa que seja, não sou diferente. Mas prefiro eliminar o mal pela raiz, ou sentir doses homeopáticas de minhas crises de ansiedade. 
Hoje fiz algo inusitado. Tenho personalidade forte, intensa, mas desejei por um instante seguir o curso da maioria dos seres. Tentei mudar um pouco e quando percebi, estava fugindo de minha essência, a ponto de querer ser como a maioria, mesmo que seja através de uma peça de roupa. Não sou assim, não uso roupas, não ouço músicas e tão pouco falo o que agrada a todos. Sou diferente. Sempre fui da turma da minoria. Sempre fui irreverente, tanto que os menos sabidos preferem me tachar de louca. Louca estava sendo quando desejei usar o look da moda... se perder. E para que? Para na tentativa de ser enquadrada como normal ou para agradar alguém? Não tenho a resposta, talvez sejam as duas. Mas nisso me perdi. Sim. Mas voltei a tempo para me deleitar aos sentimentos passados, quando, no início da fase adulta vivenciei o que todos chamam de "meu primeiro amor". E agora, já na metade da vida (considerando uma vida média de 60 anos), me deparo com a fatídica cena de tentar se enquadrar na maioria para ser aceita ou agradar alguém. Não sou eu. 
Quero tanto que isto dê certo, tanto que a todo momento acho que vai errado. Quero tanto que isto dê certo que me perco em vários pensamentos que vão ao longo desta vida, da materialidade. 
Mas ainda bem que voltei a tempo para fortalecer e deixar prevalecer a minha verdadeira essência. Essa de menina sonhadora, mulher valente que quer nada mais, nada menos um sorriso correspondido, na mesma esfera, na mesma intensidade e com a mesma vontade. Mas uma vontade valente, e sem demora. Naquele tempo foram 3 meses, hoje, acredito que adultos deveriam ser mais firmes de decididos, mas não, leve engano... as crianças são mais felizes por fazerem as doces escolhas em tão pouco tempo, enquanto nós, adultos, analisamos demais e sentimentos de menos e algumas vezes deixamos passar. 
Bora, fazer da vida o maior parque de diversões e embarcar na roda gigante, sem medo, sem pensar na altura ou no frio na barriga... apenas sentir e sorrir! 

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