sexta-feira, julho 11, 2014

As alegrias e as Alegrias

Prestes a alcançar uma conquista (muito desejada e talvez o início de uma nova fase) e no último dia de férias antes de retornar às salas de aula como docente, me pego em duas situações opostas mas que reafirmam a minha essência. O meu eu. 
Primeiro, olho fotos nas redes sociais. Não minhas, mas de pessoas que vivem como eu já vivi aos 18/20 anos. Trabalham a semana toda para chegar aos finais de semana e extravasar. Se divertir, como se não houvesse segunda-feira. Maquiagens, roupas e sorrisos evidenciam a alegria de cada momento em estar ali, em mais uma balada, em mais um show, em mais um churrasco, em mais um evento com a "tchurma". 
Por segundos olho e chego até querer o mesmo, mas são flashes tão passageiros quanto o cometa Halley. Ora, já vivi isso. Hoje minha festa é outra, minha bebida é o doce degustar de uma aprovação e minha turma, os doutrinadores. Estou muito longe de ser uma nerd bitolada e estudo bem menos do que as pessoas imaginam, mas bem mais que elas um dia já estudaram. Estou longe de muitas coisas, mas a caminho de várias outras. 
Algumas vezes chego a pensar que não sou deste mundo, por pensar, desejar e querer estar em lugares diferentes da maioria, principalmente aqueles a minha volta.
No momento seguinte leio o discurso de posse da primeira colocada do último concurso da Defensoria do Estado de São Paulo. Tudo o que eu precisava para acariciar a essência com uma voz no interior dizendo: "você está no caminho certo", "eles não estão em busca disto", entre outras frases que me confortam e aliviam ao passo que é bom estar junto dos amigos, claro. Adoro, e nestas férias me deleitei na cia deles. Revivi o doce saber de estar em um roda entre amigos, independente do lugar. Mas é bom ter os pés firmes no chão e o foco nos objetivos para em um futuro bem próximo reuni-los bebemorar.
As férias se foram, e as energias se voltam para o planejamento. Mudanças, recomeços e a ansiedade para novos ares, o que não quer dizer que não haverá balada entre amigos, mas com menos intensidade e talvez até, com menos vontade, pois os meus desejos se voltam sempre, para as festas particulares, aquelas que dependem de cada um, e ninguém pode fazer por nós. Simbora aproveitar as oportunidades para compartilhar as alegrias com os amigos. ;)

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