domingo, setembro 22, 2013

Nem sempre entendemos a cronologia de nossa vida. As vezes tudo se parece como uma novela, uma peça de teatro ou até mesmo um filme... com início, meio e fim. Outras, nos perdemos no enredo. Na compreensão.. na troca de figurino ou não percebemos a velocidade em que o elenco muda. Elenco este que muitas vezes não queremos que os coadjuvantes ou os atores principais percam a graça entre uma cena e outra. 
Assim é a nossa vida. Temos o poder da escolha, mas não sabemos como fazê-la para que todo o elenco permaneça sempre o mesmo. Quem nunca perdeu um ente querido? Ou amigos.... amigos de escola que se foram com o tempo, colegas de faculdade que nunca mais se viram.... 
Por outro lado, qual a graça da permanência deste elenco? Será que a constância da monotonia não nos faria perdermos a graça em viver? Graça esta que facilmente é encontrada na novidade. No diferente, no irreverente. No desafiador.
Aí entra a incógnita como parceira de cena, pois o suspense, a falta de compreensão, nos faz querer ir cada vez mais adiante até que a ciência do conhecimento se recaia sobre nós e então, passamos a entender a cronologia. O sentido daqueles atos. Pronto, hora de entrar em cena novo episódio, pois este já deixara de ser interessante, e não me refiro a plateia e sim a cada um de nós quando perdemos o prazer em continuar redescobrindo sentimentos, sensações, vibrações. Sejam elas negativas e principalmente positivas, jogar a toalha ou pendurar as chuteiras não fazem parte deste roteiro, somente o famoso jargão "quebre a perna", que nada mais é boa sorte na vida! 
Que todos nós tenhamos muito mais do que boa sorte na vida e sim discernimento para apreciar todas as graciosidades que ela nos oferece. Sempre. E saiba que a aprendizagem obtida do choro é mais do que uma graciosidade, é como uma cena de estreia...em que todos aguardam para ver o grande momento....todos aguardam, inclusive você para ver o que se aproveitou daquilo tudo. Que venham novas cenas, novos episódios e que a cortina nunca se feche, não ao menos a cortina da alma. 
Quebre a perna!

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