Choro por me deixar levar pelas emoções. Por deixar a porta da fragilidade aberta e permitir que qualquer pessoa entre em minha vida e sapateie, desdenhe e desmereça tudo o que sou, o que fiz, o que conquistei. Choro por ser não forte o suficiente para dominar não apenas as emoções mas estas pessoas mesquinhas, que acham que se tirar a paz do outro, ou se ferir o outro irão se sentir melhores. Choro, porque optei por uma vida diferente da maioria. Minhas roupas são diferentes. Meus pensamentos são diferentes. Minhas atitudes são diferentes. Talvez se eu seguisse o curso da normalidade (do curto, do modismo) nada disso teria acontecido e a história com final de feliz iria prevalecer. Mas quem se importa com final feliz quando não se tem o mais importante: amor próprio. Por isso eu choro. Me perdi. Me deixei levar. Agora, pulei do barco e estou nadando até a margem. Se o barco virá para me levar até a margem não sei, fato é que estou seguindo e apontando a direção.
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