domingo, julho 01, 2007

A diferença

Todos sabem o que é e concerteza já devem ter assistido um minuto que seja do programa Big Brother. As versões brasileiras lançam capas de revistas masculinas e atores globais, sendo composto em sua maioria por uma pessoa de cada "tribo" com personalidades diferentissímas, mas que de alguma forma se cruzam e no confinamento, se tornam o único elo. A exemplo as loiras, morenas, negros, o playboy, a moça ou o moço de origem humilde, a patricinha, o homossexual, a mestiça, e por aí vai. Todos com um só objetivo: ganhar 1 milhão de reais, aparecer na telinha e ficar famoso por um.... por quanto tempo mesmo? Por um determinado tempo que é incognita, pois dificilmente se encontra um ex-bbb com uma carreira "duradoura", além é claro de fechar contratos milhonários com revistas para exibição do corpo nu, que querendo ou não, de alguma forma faz sucesso em nossa sociedade.
De todas as edições, me lembro de ter assistido por completo ou acompanhado com mais freqüência a versão que teve a participação de um conterrâneo de Indaiatuba e que merecia a torcida por seu carisma (antes e depois da participação global) e a última que não sei por que desde o início acompanhei assiduamente pela tv e pela internet. Nesta última, assisti com um outro olhar, verificando o real objetivo do confinamento e como este altera e influencia totalmente as ações dos indivíduos envolvidos. Em certos momentos, devemos até relevar e aceitar a "outra identidade", pois as pessoas se transformam durante o confinamento, tendo seus valores, desejos, sentimentos influencidados, alterados pela situação, chegando até se desconhecer.
Em um tom mais popular e vulgar, o programa global mostra um número de pessoas se divertindo e se conhecendo dentro de um casa longe dos amigos e da família, rodeados de pessoas "estranhas", obrigados a conviver de maneira o mais amigável possível. Os corpos são especialmente selecionados para mostrar os corpinhos e as bundas mais saradas da tv, moças em biquinis minúsculos e roupas estravagantes o tempo todo e rapazes malhando todos os dias. Para os que não conseguem desvencilar os olhares dos corpos, dificilmente verá o outro "lado" do confinamento.
Não que eu seja uma adoradora de isolamentos, mas não posso negar que a origem dos big brothers da vida é bem fascinante, 1984 - O livro.
Ao contrário e bem diferente, mas muito diferente e muito mais interessante é o reality show O aprendiz. As três edições brasileiras anteriores, não tive a oportunidade ou interesse na época para apreciar, mas este último....acompanhei desde o primeiro episódio. Dia e horas marcadas, e quando perdia na tv, a internet estava a disposição para não me deixar sem as últimas notícias.
Para os apreciadores e para os que não tiveram a oportunidade de assistir, facilitei a vida de vocês disponibilizando o link para os vídeos no you tube, vale a pena!
Pessoas bem vestidas, com currículos invejáveis carregados de pós-graduação, vários idiomas e viagens internacionais que só fizeram acrescentar na carreira. Ah, este reality sim podemos afirmar que é uma busca ou aperfeiçoamento da carreira. Um programa "fantástico", que nos mostra visões empreendedoras, garra, determinação, emoções claro, não tem como não haver emoção. Neste os sentimentos também estão envolvidos, mas de uma maneira bem diferente, envolvidos em busca de uma certeza, na busca de um único objetivo e sobretudo, nos mostra exemplos de companheirismo e socialibilidade, que sozinho, ninguém chega em lugar algum!
Já estou com saudade do próximo programa!

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